A superlotação no Instituto Médico-Legal (IML) de Cuiabá tem gerado preocupação entre autoridades e sobrecarregado os profissionais da área. O aumento no número de corpos recebidos tem levado a atrasos na identificação e liberação, impactando diretamente as famílias que aguardam para realizar os ritos fúnebres. A situação exige atenção para garantir a dignidade dos falecidos e o suporte aos enlutados.
Impacto da superlotação nos serviços
O acúmulo de corpos no IML de Cuiabá dificulta o trabalho dos peritos e técnicos. A capacidade da estrutura, que não foi dimensionada para o volume atual de casos, resulta em lentidão nos procedimentos de necropsia e identificação. Isso prolonga o tempo de espera para as famílias, que já lidam com o luto e a dor da perda.
Desafios para os profissionais
Além da pressão emocional inerente à profissão, os servidores do IML enfrentam a sobrecarga de trabalho e, por vezes, a falta de recursos adequados. A necessidade de lidar com um número elevado de casos em um espaço limitado exige resiliência e dedicação, mas também expõe as fragilidades da infraestrutura atual.
Medidas e perspectivas futuras
Para mitigar os efeitos da superlotação, órgãos de segurança e saúde buscam soluções emergenciais, como a otimização dos fluxos de trabalho e o reforço temporário de equipes. A longo prazo, discute-se a necessidade de investimentos em modernização e ampliação da estrutura do IML de Cuiabá, visando agilizar os processos e garantir um atendimento mais eficiente e humanizado.
O aumento no número de óbitos, tanto por causas naturais quanto violentas, tem superado a capacidade atual da unidade.
Gera atrasos na liberação dos corpos, prolongando o período de espera para os velórios e enterros.
Medidas emergenciais para otimizar o fluxo e planos para modernização e ampliação da estrutura.