O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, veio a público esclarecer uma declaração que gerou repercussão. Em um vídeo divulgado, o ministro abordou a confusão causada por uma fala anterior, onde mencionou a troca da carteira de trabalho pelo cartão do Bolsa Família, o que levantou questionamentos sobre as políticas do programa.
Ministro explica o equívoco
Wellington Dias reconheceu que a afirmação foi um ato falho. Ele corrigiu a declaração, explicando que a intenção era dizer o oposto: “trocar o cartão do Bolsa Família pela carteira de trabalho”. O ministro detalhou que o trecho viralizado foi retirado de contexto de um discurso feito em Montes Claros (MG). Ele reiterou que o objetivo do ministério é promover a qualificação profissional, o acesso ao crédito e a geração de oportunidades de emprego para que as famílias alcancem autonomia financeira.
Foco na emancipação e não na dependência
O ministro enfatizou que o Bolsa Família deve funcionar como um trampolim para a independência, e não como uma solução permanente. O programa visa oferecer suporte para que os cidadãos superem a vulnerabilidade e estabeleçam uma fonte de renda estável. A equipe técnica do ministério trabalha em políticas integradas que combinam educação, capacitação e apoio ao empreendedorismo, buscando reduzir a pobreza de forma sustentável.
Resultados e perspectivas
Wellington Dias informou que, somente em 2025, mais de dois milhões de pessoas deixaram a situação de pobreza e saíram do programa Bolsa Família. Esses números são atribuídos às ações de inclusão produtiva e geração de renda. O ministro reafirmou o compromisso de transformar assistência social em oportunidade, permitindo que os beneficiários construam novas histórias de superação.
A declaração sobre trocar a carteira de trabalho pelo Bolsa Família causou confusão sobre os objetivos do programa.
O ministro esclareceu que a intenção era dizer que o objetivo é trocar o cartão do Bolsa Família pela carteira de trabalho.
Mais de dois milhões de beneficiários superaram a pobreza e não recebem mais o Bolsa Família.